Mas quem são e o que exatamente elas fazem?

O Estado sozinho pode não ter condições de investir, modernizar e universalizar o acesso a um determinado serviço público. O que fazer então? O Estado incentiva os investimentos privados num determinado setor e concentra a sua atuação apenas na regulação. De maneira técnica e independentes, a regulação estatal fiscalizaria a ação dos entes privados

Essa foi a ideia que norteou a criação das Agências Reguladoras no Brasil, que começam a aparecer expressivamente a partir da metade da década de 1990.

Claro, a atuação das Agências Reguladoras não é isenta de críticas. Algumas das principais são: interferências partidárias no controle da Agência, ineficiência na fiscalização e impacto excessivo provocado por uma regra pouco estruturada.

O blog é assinado pelo jornalista e infografista Lucas Tófoli Lopes, 28. Graduado em jornalismo pela ECA-USP, começou um segundo curso de graduação em 2015: direito na mesma universidade, no largo São Francisco.

“MPF, STF, AGU e outros amontoados de letrinhas aparecem nos jornais todos os dias. A ideia é traduzir e aprofundar o juridiquês de maneira acessível a um público cada vez mais amplo”, diz o jornalista. As siglas, aliás, significam, respectivamente, Ministério Público Federal, Supremo Tribunal Federal e Advocacia-Geral da União.