Direito ao pontoPoder Judiciário – Direito ao ponto http://direitoaoponto.blogfolha.uol.com.br O juridiquês como você nunca viu Fri, 17 Nov 2017 15:05:16 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 O que é o duplo grau de jurisdição e as diferenças entre instâncias da Justiça http://direitoaoponto.blogfolha.uol.com.br/2017/09/11/o-que-e-o-duplo-grau-de-jurisdicao-e-as-diferencas-entre-instancias-da-justica/ http://direitoaoponto.blogfolha.uol.com.br/2017/09/11/o-que-e-o-duplo-grau-de-jurisdicao-e-as-diferencas-entre-instancias-da-justica/#respond Mon, 11 Sep 2017 12:00:04 +0000 http://direitoaoponto.blogfolha.uol.com.br/files/2030/07/graus-de-jurisdicao-diferencas-abre-180x95.png http://direitoaoponto.blogfolha.uol.com.br/?p=220 De maneira geral, na Justiça brasileira, todo mundo tem ao menos duas chances de expor seu caso.

E por que isso? Por causa do princípio do duplo grau de jurisdição.

Segundo tal princípio, uma decisão tomada por um juiz de primeiro grau pode ser revista por uma instância superior colegiada. Essa instância superior geralmente é um grupo de juízes, com poder de rever a decisão. Esse corpo de juízes tem independência para mudar ou confirmar a decisão de primeira instância.

Vejamos com isso funciona.

Infográfico: Lucas Tófoli Lopes/Direito ao Ponto

Uma dúvida frequente é se existiria um “terceiro” ou até mesmo um “quarto” grau de jurisdição. De maneira geral, a doutrina diz que não. Os Tribunais Superiores, como o STJ e o STF são reconhecidos como instância especial e instância extraordinária, respectivamente. Isso porque recursos da decisão de segunda instância só devem chegar aos Tribunais Superiores de maneira especial, quando há questionamentos sobre o direito aplicado ao caso, e não quando há questionamentos relacionados aos fatos.

Fonte: CNJ

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Protagonismo ou ativismo judicial? O papel do Poder Judiciário no sistema político http://direitoaoponto.blogfolha.uol.com.br/2017/08/03/protagonismo-ou-ativismo-judicial-o-papel-do-poder-judiciario-no-sistema-politico/ http://direitoaoponto.blogfolha.uol.com.br/2017/08/03/protagonismo-ou-ativismo-judicial-o-papel-do-poder-judiciario-no-sistema-politico/#respond Thu, 03 Aug 2017 11:00:00 +0000 http://direitoaoponto.blogfolha.uol.com.br/files/2017/08/ativismo-judicial-chamada-180x95.png http://direitoaoponto.blogfolha.uol.com.br/?p=229 No último post, falamos sobre separação de Poderes e como, mesmo separados, os três Poderes vivem se esbarrando.

Pois bem, essa “intervenção” de um Poder no outro fez surgir a expressão “ativismo judicial“. E o que seria esse ativismo judicial?

Diferente do Executivo e do Legislativo, o Poder Judiciário, no geral, somente age mediante provocação. Afinal, sua função principal é interpretação das leis e a resolução de conflitos. O Judiciário age quando há um problema que precisa ser solucionado.

Por exemplo, no caso de um acidente de trânsito envolvendo dois carros. De quem é a culpa? Quem tem que pagar? Se as pessoas não conseguirem resolver essas questões sozinhas, o Judiciário terá de encontrar uma solução.

Com essa postura naturalmente mais “passiva”, confunde-se o “protagonismo judiciário” com alguma forma de “ativismo”.

O professor Rodrigo Pires da Cunha Boldrini, professor doutor de Direito Constitucional da Faculdade Max Planck, de Indaiatuba (SP), diz que é preciso distinguir alguns conceitos.

Infográfico: Lucas Tófoli Lopes/Direito ao Ponto

Portanto, o protagonismo judiciário – criticado como forma de “ativismo” – é um elemento que simplesmente existe em nossa democracia e na nossa ordem constitucional. O ponto é saber lidar com tal protagonismo, até que ponto ele é necessário e onde entra o ego individual dos membros do Judiciário.

Fontes: “Garantia de Direitos e Separação dos Poderes”, Rodrigo Pires da Cunha Boldrini; “Curso de Direito Constitucional Contemporâneo”, Luís Roberto Barroso

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Esse tal de TSE e como o Poder Judiciário é estruturado no Brasil http://direitoaoponto.blogfolha.uol.com.br/2017/04/04/esse-tal-de-tse-e-como-o-poder-judiciario-e-estruturado-no-brasil/ http://direitoaoponto.blogfolha.uol.com.br/2017/04/04/esse-tal-de-tse-e-como-o-poder-judiciario-e-estruturado-no-brasil/#respond Tue, 04 Apr 2017 18:02:20 +0000 http://direitoaoponto.blogfolha.uol.com.br/files/2017/04/estrutura-chamada-180x95.png http://direitoaoponto.blogfolha.uol.com.br/?p=110 Na ordem do dia, TSE julga ação que pede cassação da chapa Dilma-Temer. O julgamento está noticiado em todas as manchetes de jornais. Teve até transmissão ao vivo.

Mas o que é o TSE? E onde ele se encontra no sistema judiciário brasileiro?

A Constituição de 1988 definiu uma estrutura geral para o Poder Judiciário, diluindo o poder em uma série de órgãos –essa divisão está entre os arts. 96 a 126 da Constituição.

E tal diluição é saudável! Afinal, essa divisão de competências em várias estruturas é uma maneira de evitar arbitrariedades e abusos de poder.

(infográfico: Lucas Tófoli Lopes/Direito ao Ponto)

Deu pânico? Tem coisa demais? Calma, aos poucos a gente explica um por um.

Por enquanto, vale destacar que o Tribunal Superior Eleitoral, o TSE, é o órgão máximo da Justiça Eleitoral e suas decisões são irrecorríveis (segundo o art. 121, § 3º da Constituição).

 

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